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sábado, 2 de março de 2013


João caçava pedras
atirava-as ao chão
queria abrir um buraco enorme
furar com a pressão

João acreditava que jogando a pedra
transformando cinética
em erosão
podia transformar o mundo
com o auxílio da sua mão

João fechou o olho
jogou-se na imensidão.
Não em dinâmica, impacto, impulso.
João não precisava mais de buracos,
de terra, velocidade, rojão.

João agora empina pipas
Passou a ter a direção
como prioridade
na sua transformação.

A pedra agora segura o carretel
que dá linha
à sua imaginação.

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