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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Consciência


Neste dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, me desculpe o Morgan Freeman, mas sim, nós temos muito o que sentir e dialogar sobre as raças. Sentir já é o passo mais coerente que afastaria qualquer necessidade de diálogo, inclusive. Mas como não somos dotados desde já das, me desculpem o palavrão, faculdades angelicais universais, então temos muito o que ouvir do próximo, entender o porquê do momento histórico e dá início a um grande período de reflexão.

Há alguns dias fora divulgado esse diálogo de Morgan Freeman que fala que 'não queremos um dia pro negro'. Acho que nenhuma raça quer, eu pelo menos também não quero, mas se tem gente sofrendo preconceito, por desinformação, por falta de educação e oportunidade, que façamos TODO dia um momento de analisar o porquê de vivermos uma sociedade tão indiferente. As vezes o costume e preconceito vem de casa. E o dia da Consciência Negra, se trabalhada nas escolas, nas comunidades, não só esclarecerá as crianças, mas fará vivencia-las em comunidade este respeito - um importante estágio para uma vida madura adulta.

O povo negro foi uma raça q serviu de instrumento de exploração econômica (quem diria, logo eles que já tiveram um faraó, cujas dinastias construíram uma das mais suntuosas obras não-explicadas-mas-admiradas-feito-loucos que nossa civilização já viu), cuja riqueza, inclusive, não foi só sustentada pelo seu suor, mas pelas suas riquezas natais. Muito do luxo dos reinos ainda sobreviventes europeus é dos marfins e ouros dos nativos africanos. Esse método de exploração humana, q não basta ser doloroso economicamente, mas que vem acompanhada por algum preconceito, por exploração e humilhação.

Não existe monopólio racial que enobreça ou tire o mérito de outra. E para mim há uma grande explicação para isso: talvez lembrar que há algo intrínseco, puro, em todos nós, que independe de qualquer manifestação exterior.

Que neste dia, possamos sentir mais, para que o silêncio seja de festa e não de dor.